quinta-feira, 28 de março de 2013

Chico Xavier


Biografia Chico Xavier


Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, nasceu em Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais, no dia 2 de Abril de 1910. 

Foi um dos mais conhecidos espíritas do Brasil. Foi educado na fé católica, mas teve seu primeiro contato com a Doutrina  Espírita em 1927, altura em que começou a desenvolver sua mediunidade.Escreveu mais de quatrocentos livros mas nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra. Pois insistia reproduzir apenas o que os espíritos ditavam. 

Nunca aceitou o dinheiro lucrado com a venda de seus livros, doando os direitos autorais para Federação Espírita. Parnaso de Além-Túmulo, o seu primeiro livro com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, foi publicado pela primeira vez em 1932. A partir dos anos 70 passou a ajudar pessoas necessitadas com o dinheiro que arrecadou com a venda dos livros. O seu nome foi muito conhecido no Brasil, por sua humanidade e assistência ao próximo.

Falecimento
O médium morreu aos 92 anos de idade, em decorrência de parada cardiorrespiratória, no dia 30 de junho do ano de 2002. Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico dizia que iria desencarnar em um dia em que os brasileiros estivessem muito felizes e em que o país estivesse em festa, para assim o desencarne dele não causar tristeza. O país festejava a conquista da Copa do Mundo de futebol daquele ano no dia de seu falecimento (Chico morreu cerca de nove horas depois da partida Brasil x Alemanha).
Segundo Polícia Militar de Minas Gerais, 120.000 pessoas compareceram ao velório do médium, que aconteceu em Uberaba nos dias 01 e 02 de Julho. Em certos momentos, chegou-se a formar uma fila de 4km para ver o corpo de Chico. Em um caminhão do Corpo de Bombeiros, o corpo do médium em um caixão percorreu 5km até chegar ao Cemitério São João Batista (também em Uberaba) e mais de 30 mil pessoas acompanharam o cortejo a pé. Quando o caixão chegou ao cemitério, foi recebido com uma chuva de pétalas de 3 mil rosas lançadas de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal.
Os centros espíritas fundados por Chico Xavier, "Casa da Prece" em Uberaba e "Centro Espírita Luíz Gonzaga" em Pedro Leopoldo, continuam funcionando e realizando muitas assistências de caridade.

Psicografias
Chico Xavier psicografou 458 livros, sendo 39 publicados após a morte.Nunca admitiu ser o autor de nenhuma dessas obras. Reproduzia apenas o que os espíritos lhe ditavam.Por esse motivo, não aceitava o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros.Vendeu mais de cinquenta milhões de exemplares em português, com traduções em inglês, espanhol, japonês,esperanto, italiano, russo, romeno, mandarim,sueco e braile. Psicografou cerca de dez mil cartas de mortos para suas famílias, nunca tendo cobrado por isso.Cedeu os direitos autorais para organizações espíritas e instituições de caridade desde o primeiro livro.
Suas obras são publicadas pelo Centro Espírita União, Casa Editora O Clarim, Edicel, Federação Espírita Brasileira, Federação Espírita do Estado de São Paulo, Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Fundação Marieta Gaio, Grupo Espírita Emmanuel s/c Editora, Comunhão Espírita Cristã, Instituto de Difusão Espírita, Instituto de Divulgação Espírita André Luiz, Livraria Allan Kardec Editora, Editora Pensamento e União Espírita Mineira. Mesmo não tendo ensino fundamental completo, ele escrevia em torno de seis livros por ano, dentre eles livros de romances, contos,filosofia, ensaios,apólogos, crônicas, poesias etc. É o escritor mais lido da América Latina (nota: ano de 2010).
Seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo, com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, dentre eles os portugueses João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro e os brasileiros Olavo Bilac, Castro Alves e Augusto dos Anjos, foi publicado pela primeira vez em 1932.O livro gerou muita polêmica nos círculos literários da época. O de maior tiragem foi Nosso Lar, publicado no ano de 1944, atualmente com mais de dois milhões de cópias vendidas , atribuído ao espíritoAndré Luiz, sendo o primeiro volume da coleção de dezessete obras, todas psicografadas por Chico Xavier, algumas delas em parceria com o médico e médium mineiro Waldo Vieira.
Sete livros psicografados por Chico Xavier estão incluídos na lista "os dez melhores livros espíritas publicados no século XX", realizada através de uma pesquisa feita em 1999 pela "Candeia Organização Espírita de Difusão e Cultura". Nosso Lar está na primeira posição.
Uma das psicografias mais famosas de Chico, e que teve repercussão mundial, foi a do caso de Goiânia em que José Divino Nunes, acusado de matar o melhor amigo, Maurício Henriques, foi inocentado pelo juiz, que aceitou como prova válida (entre outras que também foram apresentadas pela defesa) um depoimento da própria vítima, já falecida, através de texto psicografado por Chico Xavier. O caso aconteceu em outubro de 1979, na cidade deGoiânia, Goiás. Assim, o presumido espírito de Maurício teria inocentado o amigo dizendo que tudo não teria passado de um acidente. Depoimentos psicografados por Chico Xavier também foram aceitos como provas válidas em outros cinco casos de julgamento judicial.
O pesquisador da Universidade Estadual de Londrina Carlos Augusto Perandréa, durante 13 anos, estudou cientificamente 400 cartas psicografadas por Chico Xavier em transes mediúnicos, utilizando as mesmas técnicas com que avalia assinatura para bancos, polícias e o Poder Judiciário, a grafoscopia. Pandréa comparou a letra (padrão) dos indivíduos antes da morte e depois nas cartas psicografadas, chegando à conclusão de que todas as psicografias possuem autenticidade gráfica dos referidos mortos. Em 1991, o pesquisador publicou o resultado desse estudo em seu livro intitulado "A Psicografia á Luz da Grafoscopia". O estudo também foi publicado na Revista Científica da Universidade de Londrina, a Revista Semina, em 1990, e igualmente apresentado, em outra oportunidade, em um Congresso Nacional, diante de mais de 500 profissionais e peritos da área, sem uma única contestação.



terça-feira, 26 de março de 2013

Perguntemo-nos: O que desejamos para nosso amanhã?


               Conta-se que um sábio seguia por um caminho, com seus discípulos. A via era tortuosa, difícil.
Em certo trecho, encontraram um carro mergulhado em um atoleiro. Admirados, viram que, ao lado do veículo, seu dono estava de joelhos, os olhos cerrados, orando fervorosamente para que Deus retirasse seu carro daquela situação.
O grupo olhou aquele homem, mergulhado na prece, sensibilizou-se e prosseguiu a sua caminhada.
Alguns quilômetros vencidos, encontraram outro homem com o carro igualmente mergulhado num lamaçal.
Ao contrário do primeiro, esse empreendia todos os esforços para tentar tirar o carro do atoleiro. Empurrava, colocava pedras como calços, tornava a empurrar.
Enquanto tudo isso fazia, no entanto, ele reclamava, esbravejava, gritava.
O sábio olhou a cena, olhou para seus discípulos e os convidou a que todos juntos auxiliassem aquele desafortunado homem.
Reunidas todas as forças, breve o carro foi retirado e o viajante, agradecendo, prosseguiu feliz a sua jornada.
Os aprendizes, surpresos, indagaram ao mestre:
Senhor, explique-nos por favor. O primeiro homem que encontramos, estava orando. Era piedoso, tinha fé em Deus e não o ajudamos.
Mas esse homem estava esbravejando, reclamando, era rebelde e, contudo, recebeu nosso apoio. Por quê?
O professor, sem se perturbar, explicou: Aquele que estava orando, esperava simplesmente que Deus viesse fazer a tarefa que lhe competia.
Esse outro, embora desesperado em sua ignorância, empenhava-se, esforçava-se, merecendo, portanto, auxílio.
*   *   *
A breve narrativa nos convida a nos indagarmos: seremos daquelas criaturas que somente reclamam do insucesso, dos dissabores, da enfermidade?
Somos dos que somente fazemos reclamar por não ter um amor, por não termos conseguido realizar o planificado para nossa própria existência?
Somos daqueles que acreditamos que nascemos para sofrer, penar, sermos infelizes?
Aprendemos, sim, que existem expiações que são inevitáveis, situações das quais não poderemos fugir, porque são o reflexo dos desmandos de vidas anteriores.
Contudo, elas podem ser alteradas, atenuadas ou até liberadas. Isso porque os atos saudáveis conquistam méritos para superar as ações danosas.
Mas, para isso, se faz necessário empreender esforços. Podemos e devemos alterar para melhor o clima que respiramos, o ambiente no qual nos encontramos.
Preciso se faz alteração de rota, movimento, realização. Abandonar a queixa, os pensamentos negativos, a mesmice de cada dia.
Abandonar as ideias negativas, o pessimismo porque, enquanto os alimentarmos, eles não nos abandonarão.
Planejemos o presente, estabeleçamos metas para o futuro e ponhamo-nos a trabalhar, sem amargura.
Lembremos, sobretudo, que não basta pedirmos ajuda a Deus. Precisamos fazer a nossa parte. E nossa parte se chama esforço pessoal, bom ânimo, perseverança.
Saúde ou doença, bem ou mal-estar, felicidade ou infelicidade dependem de cada um de nós.
Perguntemo-nos: O que desejamos para nosso amanhã?


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5, do livroMomentos de saúde, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 18.3.2013.

domingo, 24 de março de 2013

Os animais no mundo espiritual

Os animais no mundo espiritual
Por: Fausto Fabiano da Silva  

A existência de certos animais, normalmente domésticos, no mundo espiritual, descritas em obras mediúnicas, tem levantado críticas que chegam a dizer que essas descrições não são Doutrinárias. Porém, existe um interessante caso de uma cachorrinha chamada Mika, relatado na Revista Espírita de maio de 1865, que, depois de morta, é percebida pelos seus donos, fato esse que torna o assunto merecedor de mais atenção, para não cairmos em conclusões equivocadas. Vejamos o relato:

“Ultimamente, pelo meio da noite, estando deitado, mas não dormindo, ouço partir dos pés de meu leito aquele gemidinho que soltava a pequena galga, quando queria alguma coisa. Fiquei de tal modo impressionado que estendi o braço fora do leito, como se a quisesse atrair para mim e julguei mesmo que ia sentir suas carícias. Ao me levantar de manhã, contei o fato à minha mulher, que disse: ‘Ouvi a mesma voz, não uma, mas duas vezes. Parecia vir da porta de meu quarto. Meu primeiro pensamento foi que a nossa pobre cadelinha não estava morta e que, escapando da casa do veterinário, que dela se teria apropriado graças à gentileza, queria voltar à nossa casa”.

E prossegue ainda: “Minha pobre filha doente, que tem sua caminha no quarto da mãe, afirma que também ouviu. Apenas lhe pareceu que a voz não partia da porta de entrada, mas do próprio leito de sua mãe...”.

Tudo poderia ser bem simples, se déssemos alguma outra causa ao som que foi ouvido. Porém, as palavras de um espírito sobre o ocorrido, realizada em comunicação mediúnica, em 21 de abril de 1865, pelo médium Sr. E. Vézy, na mesma Revista Espírita, pode alterar o rumo das conclusões, e esse espírito diz, textualmente: “A manifestação, portanto, pode ocorrer, mas é passageira...”, podemos, então, partir para a hipótese de que, se essa opinião for verídica, a frase encontrada em O Livro dos Espíritos, questão 600 (sobre os animais): “Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas” poderá ser interpretada como uma tendência geral, e não como princípio absoluto e inflexível.

Por outro lado, a afirmação sobre a erraticidade, encontrada em O Livro dos Médiuns (Capítulo XXV, das Evocações): “Assim, no mundo dos Espíritos não há Espíritos errantes de animais, mas somente Espíritos humanos”, muito utilizada para questionar a existência dos animais no mundo espiritual, é facilmente resolvida. Ora, na questão 600 de O Livro dos Espíritos, o conceito de errante é claramente relacionado, exclusivamente com o espírito humano: “O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre vontade”; dessa maneira, não existem espíritos de animais errantes, pois estes não pensam como os seres humanos, nem têm o correspondente livre-arbítrio; entretanto, isso não quer dizer que não existam animais no plano espiritual, já que, “errante”, segundo evidenciam os espíritos, é uma condição tipicamente humana. Podemos fazer uma analogia, para entendermos melhor o assunto, lembrando o conceito de “cidadão”, na Grécia Antiga, que era relacionado apenas a uma minoria de homens livres, o que não excluía da realidade social a existência de outras pessoas, como as mulheres. Pensando dessa maneira, podem existir animais, no plano espiritual, porém, errantes, somente os espíritos humanos desencarnados.

O pesquisador espírita italiano, Ernesto Bozzano, autor de diversas obras, entre as quais, um livro, “A Alma nos Animais”, publicado, originalmente, em italiano, com o título Animali e manifestazioni metapsichici, em 1923, portanto, antes da série André Luiz, relata vários casos de espíritos de animais que são vistos ou ouvidos por uma pessoa ou várias, aumentando a possibilidade de esses fatos serem verdadeiros1. Um dos casos estudados por esse autor descreve o aparecimento de uma gata, depois de morta. Vejamos as conclusões de Ernesto Bozzano sobre o caso:

“O caso acima mencionado é bastante interessante e significativo, primeiro por causa da natureza inquestionável do fato; depois, porque o fantasma foi visto por quatro pessoas em momentos diferentes, o que elimina a hipótese de alucinação pura e simples. Tendo em vista este fato, apenas duas hipóteses podem explicar o caso: a primeira consistiria na suposição de que se tratava da visão de uma gata viva que teria sido confundida com a gata falecida; a segunda seria a hipótese espiritual-telepática. Refiro-me à primeira explicação pelo simples dever de relator, pois nossos leitores já terão percebido que esta suposição não se sustenta perante a análise das circunstâncias. Primeiramente porque, no caso em análise, tratava-se de uma gata exótica, única do seu tipo, no local onde o acontecimento se passou, e caracterizada por uma pelagem típica dos gatos persas, circunstâncias estas que tornariam absurdo pressupor que quatro pessoas, em plena luz do dia, tivessem podido se equivocar na identificação. Em seguida, porque observamos que a gata apareceu mancando, exatamente como o animal morto. Em terceiro lugar, porque a gata-fantasma não apresentou sinais em nenhum momento de que ouvia as pessoas chamarem-na – o que teria sido inverossímil caso se tratasse de uma gata viva, e que, em contrapartida, constitui um traço característico da maior parte dos fantasmas telepáticos e espiritual-telepáticos, que não possuem a consciência do meio em que se encontram. Finalmente, não devemos esquecer que o pequeno fantasma desapareceu inúmeras vezes diante dos percipientes de uma maneira sutil e inexplicável. Sem nada a acrescentar, o que acabo de afirmar é suficiente para demonstrar que a hipótese da visão de uma gata viva, vista por quatro pessoas que a confundiram com a gata falecida, não se sustenta diante do exame dos fatos. Somos obrigados a concluir que o episódio em questão é certamente um exemplo autêntico de aparição do fantasma de um animal defunto.

José Herculano Pires, no livro “Mediunidade, Vida e Comunicação”, tem uma opinião interessante sobre esses fenômenos que vale também a pena citarmos:

A sobrevivência da forma animal confirma a teoria espírita a respeito, enquanto a psicocinesia revela a possibilidade de controle dessas formas pelo poder mental dos espíritos. As manifestações de fantasmas-animais não são naturalmente conscientes como as de criaturas humanas, mas são produzidas por entidades espirituais interessadas nessas demonstrações, seja para incentivar o maior respeito pelos animais na Terra, seja por motivos científicos.

Na visão de Herculano, os fantasmas animais não apareceriam de forma espontânea, mas somente através da vontade de espíritos humanos; só resta saber se o elemento espiritual dos animais que sofre a ação dos espíritos estaria realmente vivo ou se trata de uma aparência. Se os princípios espirituais de certos animais poderiam ser vistos pelos encarnados, sob a ação dos Espíritos, poderiam muito bem existir, no plano espiritual, sob essa mesma ação, sem que isso tivesse o poder de alterar a Lei Geral (L.E. questão 600) e de serem, na grande maioria, quase imediatamente utilizados. Da mesma maneira que o princípio geral de ir e vir, presente na Constituição brasileira, não é alterado por algumas restrições a esse direito, como, por exemplo, a necessária autorização para entrar em propriedade privada.

Não podemos esquecer a conclusão de Allan Kardec sobre essa problemática, escrita na Revista Espírita, de maio de 1865: “Quando tivermos reunidos documentos suficientes, resumi-los-emos num corpo de doutrina metódico, que será submetido ao controle universal. Até lá, são apenas balizas postas no caminho, para o esclarecer.”

Notemos que, em maio de 1865, já tinha sido publicada a segunda edição de O Livro dos Espíritos e, com esse livro, a questão 600, e também O Livro dos Médiuns e, mesmo assim, Kardec entendeu que seria melhor reunir novos estudos, evitando uma palavra final sobre o assunto. Da mesma forma, Ernesto Bozzano, nas conclusões do seu livro “A Alma nos Animais”, não nos dá uma resposta categórica: “Eis o porquê da conclusão legítima de que tudo concorre para demonstrar a realidade da existência e da sobrevivência da psique animal; embora, conforme recomendam os métodos de pesquisas científicas, antes de nos pronunciarmos definitivamente a esse respeito, é necessário esperar um acúmulo posterior de fatos...”.

Essas conclusões não definitivas sobre os fatos e a necessidade de mais estudos obrigam os espíritas a serem mais cautelosos e, consequentemente, seria de boa educação guardar silêncio respeitoso, antes de classificar essas descrições de fantasiosas, ou antidoutrinárias, mesmo porque elas podem ser verdadeiras...

1. No fenômeno da visão ou audição de espíritos de animais, não seria necessária a união fluídica entre o homem e o animal, como alguns pensam. Mesmo porque, essa união é impossível, devido à diferença evolutiva brutal entre ambos. Essas percepções de animais mortos entrariam, por isso, numa outra categoria de fenômenos, da mesma maneira que os Espíritos humanos podem aparecer para certos animais (Livro dos Médiuns em “Da Mediunidade nos Animais”) sem que exista nenhum intercâmbio fluídico entre ambos.
''As mais comoventes sinfonias são iniciadas em notas pequeninas, aparentemente sem significação'' - Emmanuel | Chico Xavier.

Sempre é possível fazer algum bem


O Tamanho de Deus

Um garoto perguntou ao pai: Qual o tamanho de Deus? Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: Que tamanho tem aquele avião? O menino disse: Pequeno, quase não dá para ver. Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou: E agora, qual o tamanho desse avião? O menino respondeu: Nossa pai, esse é enorme! O pai então disse: Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto você está dele, maior ele será na sua vida!

Aguarda o Tempo

Aconteceu talvez o que não esperavas.
O lado contra te ironiza.
O sentimento ferido te aborrece.
Entretanto, reflete nas bênçãos que a Divina Providência já te concedeu e procura sorrir.
Não te indisponhas com ninguém.
Continua trabalhando e servindo em paz.
Aguarda o tempo, na certeza de que pelas circunstâncias da vida, nas páginas do tempo, 
é que se manifesta, mais claramente, a voz de Deus.

Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.

Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu
sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança
nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não
é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do
destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da
própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um
oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da
vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si
mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma
crítica mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos
poéticos com os amigos, mesmo que eles o magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de
cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer
“me perdoe”. É ter sensibilidade para expressa “eu preciso de você”. É ter
capacidade de dizer “eu te amo”.

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser
feliz...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria
Que nos seus invernos você seja amigo da sabedoria.
E quando você errar o caminho, recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a
tolerância Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a
serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as
janelas da inteligência.

JAMAIS DESISTA DE SI MESMO.
JAMAIS DESISTA DAS PESSOAS QUE VOCÊ
AMA.
JAMAIS DESISTA DE SER FELIZ.
POIS A VIDA
É UM ESPETÁCULO IMPERDÍVEL.
E VOCÊ É UM SER HUMANO ESPECIAL.

Sonhos não morrem

           "Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente."Chico Xavier